Publicado por: Flavia Soubihe
Ao longo de minha experiência profissional, com mais de 25 anos trabalhando no desenvolvimento de
pessoas e há 12 anos especializada no desenvolvimento de mulheres com a Woman to be, pude constatar algo em comum, na maior parte das mulheres, que optam por se desenvolverem e se destacarem na carreira: Alguns dilemas, que pretendo compartilhar com vocês aqui nesse texto.
Na teoria sabemos a importância de equilibrar as diversas áreas da vida, porém nem sempre conseguimos internalizar isso e colocar em prática efetivamente esse equilíbrio.
E por que isso ocorre?
Porque temos alguns obstáculos e sabotadores que nos atrapalham nesse crescimento e desenvolvimento.
Não vou focar aqui nas circunstâncias que não dependem de nós, pois assim, evitamos nos colocarmos no papel de vítima e ficarmos paralisadas. Vamos refletir juntas sobre o que temos controle, o que podemos fazer para superar todos esses desafios e que depende só de nós mesmas. Assim, conseguimos caminhar para o protagonismo da nossa própria vida!
Vou discorrer sobre alguns componentes, que a mulher precisa colocar em prática e que terá grande impacto na sua vida pessoal e profissional.
Autoconhecimento
Muitas mulheres, por não se conhecerem profundamente, acabam se perdendo na hora de fazer escolhas e tomar decisões.
Por não se conhecerem, não sabem se auto motivar. Lembrando que auto motivação (motivo para ação) surge de um desejo ou de uma necessidade e, sem se conhecer muito bem, a mulher muitas vezes se engana em relação às suas metas.
Assertividade
Para falar de assertividade gosto de refletir sobre as três personalidades não assertivas (agressiva, passiva e manipuladora). Nós, mulheres, normalmente transitamos por uma dessas personalidades. Ou seja, focamos em uma delas e esquecemos que para termos bons relacionamentos profissionais e pessoais, devemos falar o que sentimos ou pensamos, sem agredir ou manipular nosso interlocutor.
Trabalhar nossas verdades absolutas
Nossas verdades absolutas, são crenças, que são convicções formadas em nós desde a infância e muitas vezes corroboradas pelas nossas experiências.
Porém, elas não são fatos, e sim uma interpretação da realidade. Temos que conhecer nossas crenças, entender algumas que nos limitam, e que não trabalham a nosso favor, para assim atingirmos o que desejamos.
Investir no Networking
Uma pesquisa da GEM (Global Entrepreneurship Monitor) constatou que a empreendedora brasileira é uma das que menos faz networking no mundo.
Interessante esta constatação, visto que temos muita facilidade em fazer amigos e nos comunicarmos.
O que impede a mulher de aumentar seu networking?
A multifuncionalidade (e por isso não fazem reuniões fora do expediente); medo de serem julgadas; insegurança.
Desenvolver sua autoconfiança
A autoconfiança é um dos pilares da autoestima, e envolve o poder que a mulher tem de confiar em sí mesma, acreditar que é boa o suficiente e que desempenha qualquer papel no máximo do seu potencial.
Quanto maior autoconfiança, mais a mulher sente segurança para agir, arriscar, e faz escolhas mais assertivas para sua vida.
Ter flexibilidade
Quando falamos em flexibilidade, falamos da capacidade de adaptar-se a diferentes realidades, transitando em qualquer situação, contribuindo de uma maneira intensa e produtiva, independente da situação ou do perfil das pessoas ao seu redor.
Analisando desta forma, vemos que é um comportamento fundamental, pois lidamos o tempo todo com diferentes papéis, pessoas e perfis completamente distintos, além de encarar as constantes mudanças no mundo. Tudo fica mais leve.
Ser resiliente
O termo resiliência atualmente é utilizado para caracterizar pessoas que têm a capacidade de retornar ao seu equilíbrio emocional após sofrer grandes pressões ou estresse, ou seja, são dotadas de habilidades que lhes permitem lidar com problemas sob pressão ou estresse mantendo o equilíbrio.
As investigações realizadas pela Psicologia Positiva têm demonstrado que uma vida mais saudável e feliz depende de sistemas de adaptação que nos permitam vivenciar plenamente as experiências. Tais sistemas se processam ao longo do desenvolvimento humano e, dentre eles, um é essencial, a Resiliência.
Aprender a dizer não
Por que consideramos um desafio dizer NÃO?
– Não queremos perder um negócio
– Não queremos estragar um relacionamento
– Temos medo de retaliação
– Podemos perder um emprego
– Sentimos culpa- não queremos magoar os outros
Todas essas suposições, normalmente são fantasias nossas, ou seja, imaginamos situações muito piores e intensas do que realmente seriam, e aí evitamos dizer Não. O problema é que muitas vezes nos prejudicamos por não conseguir dizer NÃO.
Devemos ser fiéis a nós mesmas e se posicionar quando necessário para podermos atingir o que desejamos.
Ter ausência de perfeccionismo
Temos que começar a prestar atenção nas metas que colocamos para nós mesmas. Muitas vezes, por uma necessidade de perfeição, criamos metas irreais, e gastamos muita energia para buscar atingir algo e normalmente nos frustramos bastante.
Para de se cobrar ser a Miss Perfeita, permita que os outros lhe vejam exatamente como você é e abra mão do escudo protetor do perfeccionismo para que você possa expressar a sua vulnerabilidade .
-> Procure identificar os seus comportamentos e suas crenças que te limitam a viver com mais
tranquilidade essa questão do perfeccionismo. Depois desafie os seus comportamentos e
procure ajustar de tal forma que você se sinta mais confortável e produtiva. Avalie os
resultados e procure melhorar gradualmente.
Se você é uma mulher que busca equilibrar sua vida pessoal com sua vida profissional, busque colocar
em prática esses comportamentos.
Reflita: O que você já faz e que pode ser potencializado e o que
ainda precisa ser colocado em prática, para que você tenha uma vida mais leve e plena?
Entre em contato com a gente e saiba mais sobre nossos programas, estamos aqui para te ajudar a alcançar suas metas e realizações!
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